O pré-diabetes é uma doença silenciosa e que tem atingido grande parte da população no País. Segunda a Federação Internacional de Diabetes, em 2017, cerca de 14,6 milhões de pessoas foram diagnosticadas com essa condição, superando o número de diabéticos, 12,5 milhões.
Na maioria das vezes, engana-se o indivíduo que acredita que o pré-diabetes ainda não se tornou efetivamente uma doença, ou seja, o tipo 2 – que está diretamente associado à obesidade. E, por isso, não faz o tratamento adequado.
Aliás, essa condição se dá por conta da resistência do nosso corpo à insulina. Com isso, o pâncreas começa a produzir essa substância em altos níveis para controlar a glicose, porém, sem necessidade.
Uma das principais explicações para o desenvolvimento dessa doença é o aumento de peso por conta de uma dieta desequilibrada. Histórico familiar, sedentarismo, ovários policísticos e triglicérides alto também são fatores de risco.
Se você realizar um exame chamado hemoglobina glicada e o resultado for entre 5,8% e 6,4%, pode ser um sinal indicativo de pré-diabetes.
Outra forma de detectar a doença é medir a glicemia em jejum. Se der entre 100 mg/dL e 125 mg/dL, é preciso testar a curva glicêmica simplificada após duas horas ingerindo cerca de 75 g de açúcar. Se durante a segunda medição o resultado for entre 140 mg/dL e 199 mg/dL, você pode estar com pré-diabetes.
Após a constatação efetiva da condição, um especialista irá orientar sobre mudanças na rotina do paciente como a prática de exercícios físicos e dieta balanceada, por exemplo. Caso observe necessidade, a indicação de medicamentos para o tratamento pode ser possível.
Portanto, interprete como um estado antes do diabetes tipo 2 que, se não for cuidado corretamente, pode desenvolver também doenças do coração e muitas outras complicações. Vale ressaltar que o DM2 não tem cura e você precisará conviver com essa patologia pelo resto da vida. Fique atento!
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