Em um estudo realizado pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e divulgado no jornal The New England Journal of Medicine, testou um medicamento chamado teplizumabe, que tem a capacidade de interferir diretamente no diabetes tipo 1. Esse procedimento, conhecido como imunoterapia, tem o poder de impedir que os anticorpos ataquem o pâncreas.
Os cientistas reuniram 76 jovens com grande probabilidade de desenvolvimento dessa condição, já que possuíam parentes com a patologia ou intolerância à glicose. 50% dos voluntários receberam o medicamento e a outra metade ganhou apenas placebo. No fim da pesquisa – que durou cerca de dois anos -, 43% dos indivíduos que ganharam o medicamento manifestaram o diabetes, contra 73% do outro grupo.
Esse resultado é significante. Afinal, o diabetes surge – na maioria das vezes – durante a infância ou adolescência, e não possui cura. Ou seja, pode-se chegar à conclusão que a imunoterapia ajuda a “retardar” o aparecimento através do teplizumabe.
“Fora que crianças estão em um período crítico de desenvolvimento, e não ter diabetes por dois ou até um ano é um grande negócio”, explicou Kevan Harold, imunologista de Yale e coordenador do estudo, à imprensa.
Como o diabetes tipo 1 ainda não teve sua causa descoberta pela medicina, não temos como evitá-lo. Porém, a imunoterapia tem o poder de atuar nas defesas do nosso organismo, mas não evita que a condição apareça com o tempo.
Por isso, é importante levar uma vida saudável, investindo em uma dieta balanceada, exercícios físicos e visitas frequentes a especialistas. Cuide-se!
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