País trava uma batalha contra obesidade, sobrepeso e diabetes com medida polemica, que afeta redes de fast food, restaurantes e até cantinas escolares.
Sexta feira passada assisti no Globo News uma notícia um tanto polêmica que acredito que pode ser benéfica a longo prazo:
Restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos da França que façam uso de maquinas de refrigerantes estão proibidos de oferecer a opção de refil das bebidas, a fim de reduzir o consumo e travar uma luta contra a obesidade no país. A nova lei foi publicada na última quinta-feira no Diário Oficial francês e passa a valer a partir do dia 27 de janeiro de 2017.
A regra valerá também para isotônicos com adição de açúcar ou de edulcorantes ( substancia adoçante). Na França, o número de obesos é de 15,3%, inferior a países como o reino Unido, que tem 20,1%. De acordo com a Organização Mundial da Saúde ( OMS), o consumo exagerado dessas bebidas pode estar ligado ao diabetes e a obesidade e a lei tem como foco principalmente limitar o risco destas complicações entre os mais jovens.
Quase 57% dos homens franceses com mais de 30 anos estão com sobrepeso ou obesos, de acordo com um relatório publicado em outubro pela revista médica francesa Bulletin Epidemiologique Hebdomadaire. Já entre as mulheres, 41% na mesma faixa etária também apresentam sobrepeso ou obesidade, segundo o estudo.
Outros países também já tomaram providências parecidas para barrar o surto de pessoas com diabetes, sobrepeso ou até mesmo obesidade, uns com sucesso, outros não. Na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, um projeto para proibir bebidas que contenham açúcar em tamanho gigante foi barrado no ano de 2013. Já no México, os refrigerantes são taxados em 10%, o que fez com que o consumo da bebida diminuísse cerca de 6% no primeiro ano de lei.
Fontes consultadas: Veja e Portal G1