Até 51% dos pacientes não fazem o tratamento corretamente após a consulta com o médico, o que acarreta num ciclo de doença e um colapso no setor da saúde
Quem nunca deixou de completar os dias de antibiótico, a pomada nas manchas, o comprimido da alergia, que atire a primeira pedra. Mas infelizmente, essas atitudes, aparentemente inofensivas, podem ser fatais em muitos casos.
Mas, “se eu já estou me sentindo melhor”, tudo bem não acabar a cartela do remédio, né? Não. Para o Dr. Otavio Berwanger, Cardiologista e Diretor do Instituto de Pesquisa do HCor, a falta de adesão ao tratamento vem se tornando um problema de calamidade, tanto para o paciente, quanto para o setor da saúde. “O médico examina, diagnostica e prescreve o tratamento adequado para sanar o problema, seja uma doença isolada ou crônica, como o Diabetes e a Hipertensão. Não seguir a receita coloca o paciente em perigo, pois, ele não completará o ciclo do tratamento e voltará ao PS ou ao consultório para uma nova avaliação do mesmo problema, o que também prejudica o funcionalismo do setor”.
No caso das doenças cardíacas, que matam 300 mil pessoas por ano no Brasil, a falta de adesão ao tratamento multiplica o risco de um segundo evento ou morte, em 1,4 dos pacientes que não seguem a medicação corretamente, de acordo com o estudo realizado pelo Professor Nicolas Danchin, de Paris, e exposto no American Heart Association, em 2015. “Esse paciente deve fazer um tratamento contínuo por, no mínimo, 12 meses, pois a chance de um segundo evento é de 20-30% nesse período. Mas isso não acontece.
Os motivos da falta de adesão são diversos: só tomam a medicação na crise; medicamento caro; esquecimento; falta de disciplina para administrar mais de uma droga. Mas esse problema precisa ser resolvido.
Dr. Otavio conta que os médicos estão preocupados e dispostos a mudar esse cenário. “Temos nos reunido para debater esse assunto e buscar soluções para o problema, mas o fato é que isso precisa ser trabalhado em todas as etapas, desde a consulta inicial com o médico”.
Cerca de 51% dos pacientes não fazem o tratamento corretamente após a consulta. Os médicos dizem que a cada três receitas, pelo menos uma não é sequer aviada. E, se essa receita possuir mais de três medicamentos, menos de 50% dos remédios serão, de fato, comprados, e que apenas 15% dos pacientes permanecem tomando o medicamento ao longo de um ano.
O cardiologista dá uma dica. “Adesão ao tratamento é como qualquer outro compromisso. Você acorda e vai trabalhar; você está de dieta e não come doce; vai prestar vestibular e estuda. Um pouco de disciplina ajuda a qualquer pessoa”.
E para facilitar, algumas opções, como aplicativos de celular estão disponíveis. Eles possuem agenda de consulta, alertas para lembrar a hora da medicação e até para beber mais água.
“Estamos usando diversos artifícios e aproveitando cada oportunidade para mostrar a importância da adesão ao tratamento. Os pacientes, mesmo crônicos, podem ter mais qualidade de vida e segurança se seguirem corretamente as indicações de seus médicos”, conclui o Dr. Otavio.
APP Adesão Faz Bem
O aplicativo “Adesao faz bem” é uma ferramenta que tem o objetivo de cuidar da saúde e manter uma boa qualidade de vida de maneira divertida e leve. Com competições divertidas, ele possibilita unir a família e os amigos, propondo desafios que valem o primeiro lugar no ranking! Além de você poder acompanhar o desempenho de cada participante do time. O app também tem em suas funcionalidades agenda de consulta, alarme para medicamento, lembretes para bebida e alimentação.
Minha opinião : Baixei o app para testar há pouco e a primeira impressão que tive: ele é fácil de usar, tem muitas funcionalidades que podem ajudar em como tornar meu dia a dia mais saudável, com essa relação: exames, hidratação, contador de passos….. vou usá-lo por 15 dias para contar aqui minha experiência. Para que gosta de competição e jogos, ele te permite interagir com outros membros da sua família para descobrir que será o mais saudável. Como no meu caso a turma – exceto meu marido – não usa muito os apps , vou tentar em casa pra ver como vai ser! Não sou paciente cardíaca, mas sabemos que o índice de pessoas com diabetes – na grande maioria os tipo 2- sofrem com doenças cardíacas e/ou hipertensão, o que aumenta o risco de complicações cardiovasculares. Por esta razão, fazer acompanhamento anual com um cardiologista é muito importante! Vamos ver se com o app controle melhor meu dia a dia de atividades, medicamentos e alimentação.
Gostou da ideia? , é só baixar na App , disponível para IOS e Android .
Fonte: AstraZeneca; Dr. Otavio Berwanger; Le Figaro.fr; Brasil Saúde 247.