E esse tempo árido como o deserto????

Hoje eu andei como uma camela pelo centro da cidade e por Pinheiros ( jaja explico o porque), e confesso que não bebi quase nada de água. 

Para quem mora em São Paulo, já está careca de sabe que nesta época do ano o clima costuma ficar bem mais seco que o normal, e que a poluição – sem chuvas – não se dissipa e o resultado é simplesmente desastroso….respiramos mais partículas de poluentes, nosso organismo pede mais agua e tendemos a ter problemas respiratórios, na garganta…

Acabei de ver no twitter um post do Climatempo, e vejam só que desesperador:

Ar seco atinge nível de emergência na cidade de SP

A umidade relativa do ar caiu mais nessa hora na cidade de São Paulo. O aeroporto de Congonhas está registrando 27ºC de temperatura e umidade relativa de apenas 10%, valor considerado estado de emergência pela Organização Mundial de Saúde. No Campo de Marte, na zona norte, a umidade relativa do ar é de 12% apenas. A última vez que os valores de umidade caíram tanto assim foi em 14 de agosto de 2009, quando a estação automática do Mirante de Santana (INMET) registrou 10%.

QUE HORRÍVEL!

Está realmente difícil de respirar! E como um dos sinais de desidratação é a dor de cabeça. logo imaginei que meu problema deve se resumir, neste momento, a um só: FALTA DE ÁGUA, uma vez que minha glicemia está linda: 90!!!

Já mexeu até com o estomago, estou até um pouco “embrulhada”. Vou pegar minha garrafinha de água gelada e me hidratar urgente!!!!

Com esses sintomas, dei uma procurada na internet e vi um artigo legal , publicado site da Sanofi Aventis – Diabetes nós cuidamos, sobre desidratação e diabetes. Leiam que é bem bacana!!! E corram para beber água! 😉

DESIDRATAÇÃO ALTERA A GLICEMIA?

Entrevista com a endocrinologista Elcy Falcão, da APDJ

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Pode alterar, no caso de diabetes tipo 2, e pode ser consequência de glicemia elevada, no caso do tipo 1. Quem explica o que ocorre e como resolver o problema é a endocrinologista Elcy Falcão, fundadora da Associação Pernambucana do Diabético Jovem (APDJ) e professora da Universidade Federal de Pernambuco.

Elcy Falcão – “Em primeiro lugar é preciso lembrar que a hidratação é importante para qualquer pessoa, mas para o diabético é ainda mais. No caso do tipo 2, a falta de hidratação pode elevar a glicemia e levar a um quadro grave que exija até a internação hospitalar. No caso do tipo 1, a desidratação pode ser consequência da glicemia elevada e do excesso de urina e, também, pode levar a resultados graves.

Não há quantidade fixa que deva ser ingerida pelo indivíduo, mas é preciso beber bastante e saber que o melhor para hidratar é mesmo a água. Quem é avesso ao sabor, pode acrescentar umas gotas de limão ou algumas folhas de hortelã, mas não se deve deixar de privilegiar a água.

É possível hidratar-se também com outros líquidos, com exceção, claro, das bebidas alcoólicas que por si só exigem mais hidratação. Os chás podem ser uma alternativa, tendo como ressalva que alguns, principalmente o chá preto, são ricos em potássio e podem prejudicar quem já está com níveis normais dessa substância no corpo. Essa é uma boa alternativa para quem, por exemplo, está sofrendo com câimbras.

Sucos de frutas também hidratam, mas seu consumo exige moderação, porque a fruta é rica em carboidratos e na forma de suco podem acabar sendo ingeridas em quantidades maiores do que as recomendáveis. As bebidas isotônicas são alternativa apenas para quem está em um programa de atividades físicas intensas.

Principalmente no caso de desidratação em criança, os pais devem ter cautela extra no uso de soros, que contêm açúcar em sua composição. O soro só deve ser utilizado com acompanhamento médico e administração de insulina para manter a glicemia em ordem.

Qualquer que seja a opção, é bom enfatizar que sucos, chás ou outras bebidas entram apenas como complementação. O papel principal deve ser, sempre, o da água.”

fonte: Diabetes nós Cuidamos

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